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Editorial | O fim da região Oeste

Por: LÊ NOTÍCIAS
15/06/2018 15:07 - Atualizado em 15/06/2018 15:15

O aeroporto de Chapecó é a porta dos grandes negócios que dão sustentação à economia regional e, por sua importância grandiosa, é o responsável direto e indiretamente, por todo o desenvolvimento que, servindo aos executivos de todas as áreas da economia, abre-as para o mundo em todos os continentes. Até aí nada de novo.

A questão que se deve, desde já, ser colocada em discussão é a falta de um aparelho, o chamado ILS, sigla em inglês, ou seja, Instrument Landing System. Ele, como se deve saber, garante à aeronave a aproximação por instrumentos, que dá uma orientação precisa ao avião, que esteja na fase de aproximação final de uma determinada pista, descer com tranquilidade independente se tem neblina ou não.

Consiste em dois sistemas distintos, um deles mostra a orientação lateral do avião em relação à pista e, o outro, aponta o ângulo de descida, ou orientação exata, baseado na transmissão de sinais de rádio que são recebidos, processados e apresentados nos instrumentos de bordo do avião. A aproximação ILS é também chamada de Aproximação de Precisão por contar com as informações do localizador em VHF (Very High Frequency) e do Glide Slope em UHF (Ultra High Frequency), fornecendo informações para o alinhamento com o eixo da pista e com a trajetória correta de planeio para o pouso.

Isso quer dizer que, com ele atuando, o aeroporto de Chapecó nunca mais, em qualquer tempo, vai deixar de receber aeronaves, isto é, aterrissar ou decolar, não deixando que os clientes sejam submetidos às surpresas do cancelamento do voo como tem sido permanentemente.

Nos meses de inverno, com chuva e neblina, é comum que a aeronave não consiga pousar e voltar à capital sendo que, o passageiro só fica sabendo que não vai conseguir ir ao seu destino no momento da chegada à bancada das empresas aéreas.

Este absurdo mostra que é sim necessário que o Governo Federal se desapegue das estatais e dê, às empresas privadas, o direito de explorar este serviço oferecendo a garantia e tranquilidade dos passageiros ao seu destino.

Sendo assim, Chapecó paga um preço caro. O cidadão sai, muitas vezes, de cidades com distâncias de 150 km para seguir sua viagem e, do nada, no estalar dos dedos, a empresa avisa que a aeronave não chegou. Se eles ficaram sabendo disso perto da meia-noite, por que deixar para avisar somente na chegada?

Isso é desrespeito, obriga o passageiro a voltar ou seguir viagem dali mesmo de ônibus em qualquer horário. Isso pode? Pode quando o passageiro é avisado antes de sua chegada ao aeroporto. Poderia ter avisado antes e dar a ele tempo para decidir o que fazer.

Na verdade, este desrespeito ocorre dentro do Governo Federal que não dá ouvidos às necessidades locais mais importantes. Joinville, por exemplo, garantiu o ILS somente 14 anos depois que Luiz Henrique da Silveira estava saído daquele governo municipal para disputar o estadual. Mas fez. Se Chapecó não assim fizer, vai mais 20 anos. Isso é inadmissível. Cadê as autoridades, senadores, deputados federais e estaduais, Fecam, Fiesc, Fecomércio, FCDL, Sistema S?


Por Marcos Schettini, editor-chefe.


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